Há Cavalos a Galopar no Meu Peito
Há cavalos a galopar no meu peito
Quando desligo a luz para adormecer o dia
O tropel dos cascos marca a compasso louco
O peso das nuvens que me cercam as horas
A tirania da ausência que desfaz a alma
Com a precisão fria de um talhante
A preparar carne picada para o almoço lento
Dos que não se sentem assassinos
Ana Wiesenberger
06-11-2018
Imagem – Franz Marc