Esquilo, esquilinho Centelha penugenta de vida Leva-me contigo e ensina-me a leveza, a alegria De quem só acata a autoridade da mãe natureza Que dita a chuva, o frio e o calor em cada dia
Tu não conheces os minutos pardos O peso das horas sem sentido Os passos da solidão, do desalento E a escuridão só te convida Ao recolhimento útil à tua energia
Esquilo, esquilinho Volta também amanhã à minha morada Acena-me com a tua liberdade Acolhe na tua ventura a minha alma pequenina