Esquilo, Esquilinho
Esquilo, esquilinho
Centelha penugenta de vida
Leva-me contigo e ensina-me a leveza, a alegria
De quem só acata a autoridade da mãe natureza
Que dita a chuva, o frio e o calor em cada dia
Tu não conheces os minutos pardos
O peso das horas sem sentido
Os passos da solidão, do desalento
E a escuridão só te convida
Ao recolhimento útil à tua energia
Esquilo, esquilinho
Volta também amanhã à minha morada
Acena-me com a tua liberdade
Acolhe na tua ventura a minha alma pequenina
Ana Wiesenberger
26-01-2016